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SBRA recomenda vacinação às grávidas e tentantes

 

Em entrevista ao jornal da Globo News, a presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), Hitomi Nakagawa, fez um alerta às mulheres que estão tentando engravidar: a paciente deve tomar as doses preconizadas de acordo com o tipo da vacina, conforme calendário estipulado no Plano Nacional de Imunização.

Embora gestantes não tenham sido incluídas nos ensaios clínicos, a presidente da SBRA reforça que as vacinas disponíveis no Brasil não são de vírus vivo e que se assemelham (em seu mecanismo de ação) às já  aplicadas nas grávidas em doenças anteriores, como por exemplo a vacina da gripe influenza.

Nos próximos dias, gestantes, gestantes com comorbidades e puérperas com até 45 dias pós-parto serão contempladas com a vacina. O grupo foi classificado como prioritário pelo Ministério da Saúde no último dia 28 de abril.  Em um primeiro momento, serão vacinadas as grávidas com doenças pré-existentes, independentemente da idade. Posteriormente, serão vacinadas as gestantes e puérperas sem comorbidades pré-existentes, segundo as faixas de idade de 50 a 54 anos, 45 a 49 anos, 40 a 44 anos, 30 a 39 anos e 18 a 29 anos.

Acompanhamento médico – Cada paciente deve ser avaliada de acordo com seu caso em particular. A decisão de tomar o imunizante deve ser ponderada em conjunto com o médico obstetra responsável pela paciente. Ressalta-se que mesmo em gestantes vacinadas permanece a importância de se manter os hábitos de higiene das mãos, uso de máscaras e distanciamento social.

Postergar ou não? – Sobre a orientação de adiar a gravidez, publicada recentemente pelo Ministério da Saúde, a Dra. Hitomi explica que cada caso deve ser observado de acordo com suas peculiaridades.  

“A primeira opção é postergar, mas algumas mulheres podem perder a oportunidade de ter filhos com seus próprios embriões – como acontece nos casos oncológicos e em mulheres com histórico de baixa reserva de óvulo. E, nesse caso, o adiamento pode trazer danos irreversíveis em relação ao sistema reprodutivo”, explica. Mas, a depender do contexto epidemiológico e das condições de saúde da mulher, a gravidez pode ser postergada por meio das opções dos tratamentos de reprodução assistida.

Por Deborah de Salles – Conversa | Estratégias de Comunicação Integrada

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