Teve início nesta manhã (2), em Brasília, o 22º Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida. A iniciativa da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) reuniu mais de 800 pessoas para um dia de palestras e mesas redondas, a fim de promover o aprimoramento de médicos, biólogos, enfermeiros, psicólogos, embriologias e demais profissionais da saúde.
Um dos destaques do primeiro dia do CBRA foi a mesa redonda sobre a Personalização da Indução Ovariana, coordenada pela presidente da SBRA, Drª Hitomi Nakagawa. “Cada mulher é única, tanto pela sua história de vida, como pela sua história genética. E desse modo, também devemos tratar personalizadamente cada mulher que recorre à reprodução assistida. Individualizar o ciclo e personalizar o atendimento, faz com que obtenhamos os melhores óvulos, resultando nos melhores embriões”, destacou.
O auditório Embrião recebeu o professor e doutor Antonio La Marca, logo em seguida para a primeira conferência do dia. La Marca evidenciou o número de diagnósticos errôneos a cerca de pacientes com Síndrome do Ovário Policístico (SOP).
“O uso de imagens ultrassonográficas podem apresentar falso-positivo para SOP, sendo necessário avaliar também o estilo de vida da paciente, além dos exames clínicos e laboratoriais. É muito importante excluir todos os casos que possuem sinais e sintomas semelhantes, para enfim, atingir um diagnóstico mais assertivo”, concluiu.
Os congressistas também tiveram a oportunidade de por em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do dia, por meio dos workshops sobre: utilização de time lapse no laboratório e a arte no laboratório de RA, coordenados pelo Dr. Ricardo Azambuja e a Draª Claudia Petersen, respectivamente.
O CBRA 2018 acontece até o dia 4 de agosto. Confira a programação completa no site: https://goo.gl/WwpG2J
Por Isabela Ximenes – Conversa Coletivo de Comunicação Criativa/Foto: Marcelo Lima
