3 de agosto de 2022
Num contexto em que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 48 milhões de casais e 186 milhões de pessoas sofrem com dificuldades para gerar filhos, o trabalho dos especialistas em Reprodução Assistida (RA) se torna imprescindível.
Contudo, um questionamento recorrente em meio a esse público é: como escolher a clínica especializada ideal para realizar o sonho de ter um filho?
O primeiro passo, segundo o Dr. Condesmar Marcondes, médico especializado em Reprodução Humana e integrante da Associação Brasileira de Reprodução Humana (SBRA), é buscar informações nos sites das entidades que congregam profissionais da área, como a própria SBRA, a Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida (REDLARA) ou a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH).
“Não recomendo depender apenas das informações que, hoje, circulam em grande volume nas redes sociais. Essas entidades listam profissionais de referência e disponibilizam informações de credibilidade, o que tende a tornar essa fase de busca pelo melhor lugar para o tratamento mais tranquila”, defende.
BUSCA POR CLÍNICAS
No Brasil, atualmente, há 513 profissionais de Reprodução Assistida associados à SBRA. Também, segundo a REDLARA, 83 mil bebês brasileiros nasceram, em um período de 25 anos, por meio de tratamentos de RA.
A busca, contudo, não se encerra nesse primeiro momento. Marcondes diz que outro aspecto a ser analisado é a honestidade das informações fornecidas pela clínica.
“Por mais que tenhamos testemunhado uma evolução sem precedentes na medicina e técnicas de RA, os resultados do tratamento de infertilidade ainda não têm 100% de eficácia. Hoje, dispomos de uma tecnologia de ponta, mas que pode falhar; nem todo mundo vai conseguir a gestação”, frisa.
“O que pode fazer a diferença é identificar os métodos mais efetivos para o caso de cada indivíduo. Um método pode funcionar muito bem em uma pessoa, mas no caso de outra, pode se exigir um método alternativo”, acrescenta o especialista.
O médico também recomenda que os pacientes procurem por mais de um centro de Reprodução Assistida. “Assim, a pessoa pode escolher a que mais tiver confiança. Pois esse já é o ponto de partida para o tratamento de reprodução assistida”, garante Marcondes.
POSTURA DAS CLÍNICAS
Mas nem tudo depende só de quem está interessado em realizar o sonho de gerar um bebê. Diante do receio que há com o sucesso do tratamento, o especialista entende que a clínica escolhida também precisa transmitir a confiança de que os pacientes precisam e ser honesta quanto às chances de o tratamento dar o resultado esperado.
“A clínica precisa demonstrar empatia desde a recepção até o atendimento médico. Até mesmo diante de resultados negativos é preciso estar ao lado do paciente e providenciar todo o apoio necessário”, pondera.
Outro detalhe importante é a especialização dos profissionais. “É importante que ele tenha o máximo de especialização possível. Ser filiado à SBRA, ter títulos na REDLARA, Febrasgo, participações em congressos também são aspectos que fazem a diferença na hora da decisão”, diz Marcondes.
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