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Metrópoles

O impacto do coronavírus no sonho de futuras mães por fertilização in vitro. Esse foi o tema da matéria do portal Metrópoles que também trouxe uma entrevista com a presidente da SBRA, Hitomi Nakagawa. Segundo a matéria, recorrer ao procedimento de fertilização in vitro costuma ser um dos últimos recursos de um casal que pretende ter filhos, mas enfrenta dificuldades para engravidar após um período de tentativas. A expectativa pelo sucesso da fecundação do óvulo com o espermatozoide no laboratório de embriologia, normalmente, envolve uma espera desafiante. Esse difícil tempo de preparo e ansiedade, no entanto, se tornou um gigante ponto de interrogação durante a pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a presidente da SBRA, Hitomi Nakagawa, a Sociedade recomenda que as tentantes mantenham contato com os seus médicos para que os casos possam ser avaliados de forma personalizada e os inadiáveis tenham a devida abordagem. “A contextualização da oferta dos serviços de reprodução assistida deve obedecer às diretrizes governamentais locais para que não haja interferência na assistência à saúde da comunidade, nem riscos maiores à segurança das pessoas envolvidas. Todas as clínicas tem se solidarizado com o momento delicado e a pressão psicológica a que os nossos assistidos estão sendo submetidos”, informa.

Segundo a Nakagawa, o último relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), divulgado em maio pela Anvisa, mostra que foram realizados no país 43.956 ciclos de fertilização em 2019. “Com a pandemia do novo coronavírus e a consequente suspensão temporária dos tratamentos de reprodução assistida, nós esperamos uma queda no número de ciclos de 2020. Em Brasília, por exemplo, nós já estamos iniciando uma retomada seletiva dos trabalhos tendo em vista a flexibilização governamental do Distrito Federal, o que também ocorreu em outros estados brasileiros. Nossa expectativa era de realizarmos em torno de 50 mil tratamentos no país, mas agora estamos esperando uma diminuição de cerca de 20% nessa previsão, projeta a presidente.

A SBRA orienta que as pessoas que apresentem dificuldade para engravidar procurem um médico especialista para se fazer uma investigação detalhada do problema e analisar a urgência do caso. “O casal não deve perder tempo e precisa procurar ajuda médica, especialmente porque existem casos inadiáveis e urgentes tanto para a realização de tratamentos quanto para orientação e informação personalizados, considerando o quanto essas situações já afetam o emocional das pessoas. Os atendimentos médicos iniciais estão sendo, preferencialmente, realizados por telemedicina e as consultas presenciais nos locais onde há flexibilização do isolamento social estão observando rígidos protocolos de biossegurança, necessários para este momento de pandemia”, finaliza.

Confira a reportagem aqui.

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